quinta-feira, 26 de maio de 2011

Releitura - intertextualidade (Textos recriados do 6o. ano 1) Coautoria: professora Luciana

A raposa e a cobra

Autores: Mayra, Lucas e Mickeylle - sexto ano 1
Coautora: Luciana Renata Dias

 Um dia, a cobra encontrou a raposa no bosque e a cobra muito educada deu-lhe um bom dia.
  - Bom dia, dona raposa! Como tem passado? Como tem levado a vida, agora que as coisas andam tão caras e tão perigosas aqui no bosque?
  A raposa ficou possessa de orgulho. Até demorou um tempão para responder quando finalmente bradou:
  - Dobre a língua, sua pilantra, caçadora de ratos, futriqueira, enxerida! Você não se enxerga? Como ousa me perguntar essas besteiradas, que não te dizem respeito?
  - A cobra, indignada com tanta falta de educação respondeu:
  - Por que me responde assim? Já pensou que podes precisar de mim?
  - Tenho certeza absoluta que não precisarei nunca de uma emprestável como você. Sou muito esperta e senhora de mil artes da educação.
  De repente, por ironia do destino, aparece um caçador acompanhado de muitos cães bravos. A cobra deu um rastejo para um tronco de uma árvore, foi até em cima, chegou quase perto da copa para se proteger. De lá, o animal poderia assistir a raposa imóvel, completamente presa por muitas patas caninas. Então a cobra gritou:
  - Que pena, dona raposa!
  - Olhe a encrenca em que a senhora se meteu; com todas as suas mil artes da educação, por que não educou os cachorros? Onde está a sua astúcia e esperteza, já que não precisa de ninguém?
  Se, pelo menos, você tivesse me tratado com um pouco mais de educação, eu teria lhe avisado que os cães estavam a caminho e agora, você estaria livre.


O beijo de Cinderela  

Autores: Cariny Rany, Gabriel Alves e Francielly - sexto ano 1
Coautora: Luciana Renata Dias

  Era uma vez, um viúvo que tinha quatro filhas: Bela, Branca, Chapeuzinho amarelo e Cinderela.
  Certo dia, quatro príncipes que estavam indo a galope, passaram perto da casa das quatro filhas do viúvo e pediram água:
  - Por gentileza, pode me arrumar um copo de água? - disse um dos príncipes.
  - Sim. Respondeu Cinderela que lhe entregou o copo aparentemente trêmula.
  O príncipe se apaixonou por ela assim que a viu. Foi amor à primeira vista. Então, sem hesitar, convidou-a para um baile que aconteceria em um palácio perto dali.
  O príncipe também convidou todas as pessoas dos arredores incluindo fadas e duendes.
  No dia esperado, havia uma mesa de jantar enorme toda decorada com dez  pratos de prata, dez talheres com detalhes em ouro para as anfitriãs, amigas da família real  e um salão cheio de flores, música orquestrada e bobos da côrte.
 De repende, no meio da festa apareceu bruxa, com aparência horrível, que uivava, bramia, zurrava, dizendo que iria transformar o príncipe em um sapo.
  Cinderela ficou desesperada ao ver seu belo príncipe transformado em um anfíbio nojento e asqueroso. 
   Cinderela queria saber o que o prícipe havia feito de tão grave àquela criatura para ter merecido um castigo tão cruel.
  A bruxa, em meio a tanta confusão, esbravejou:
  - Por que até os duendes desse reino foram convidados para essa festinha e eu não? Há pratos e talheres para dez fadas, cadeiras reservadas... Eu também faço parte desse reino e exijo respeito a minha pessoa! Agora, esse príncipe metidinho vai pagar por não valorizar uma das bruxas mais poderosas desse reino. Afinal de contas, mesmo sendo má, não mereço sofrer preconceito, ser excluída. Será que não fui convidada por ser uma bruxa feia e má?
   - O príncipe, que havia ignorado de verdade a existência da bruxa, cometera um grave erro. O fato de tê-la deixado de fora, gerou esse tipo de conflito e ninguém mais poderia resolver. Mas como para tudo existe uma solução, as fadas resolveram reverter o feitiço; no entanto, para isso acontecer, Cinderela, que tinha muito nojo de sapo, teria que dar um beijo de novela naquele bichinho verde que estava à sua frente. 
  Nossa, que provação! Eu nunca beijaria um sapo! Eca! - disse uma das moças convidadas.
  Cinderela, por amor ao príncipe, fechou os olhos e não pensou em mais nada, deu-lhe um beijo. Em um passe de mágica, o príncipe voltou ao normal.
  Depois disso, o príncipe aprendeu a nunca mais discriminar as pessoas. Ele se casou com Cinderela, que teve suas três irmãs como madrinhas e que, por sua vez, também se casaram com os três irmãos do príncipe. O pai das moças era o convidado especial. Cinderela foi coroada rainha e o príncipe, rei.... E nunca mais se ouviu falar de exclusão naquele reino!
 

CURIOSIDADE

 ASTERISCO 


 Algumas vezes, a palavra asterisco é pronunciada de maneira incorreta: asterístico. O asterisco é um sinal gráfico em forma de estrela. Normalmente, é usado para marcar palavras e, na informática, funciona como curinga; além, é claro, de ser atalho nas clássicas mensagens automáticas que irritam tanta gente.

Definição do iDicionário Aulete:
(as.te.ris.co)
sm.
1. Sinal gráfico em forma de estrela (*), us. para marcar uma palavra, indicando que há uma nota de pé de página, ou alguma outra explicação a ela relativa, ou como registro de uma convenção etc.; ESTRELINHA
O mesmo sinal, us. em grupo de três, para substituir um nome que não se deseja mencionar;
ASTERÔNIMO: o deputado***
3. Ling. O mesmo sinal, us. antes de uma palavra de existência hipotética
[F.: Do gr. asterískos, ou, pelo lat. asteriscus, i.]

DESABAFO DE UMA PROFESSORA - VALE A PENA LER!



Abaixo envio uma cópia da carta escrita por uma professora que trabalha no Colégio Estadual Mesquita à Revista Veja. Esta carta é uma resposta a uma reportagem em que a jornalista defende a ideia de que as aulas sejam cronometradas a fim de medir o tempo que o professor fica em sala de aula e o tempo em que "efetivamente está dando aula".  


RESPOSTA À REVISTA VEJA



Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador. 

Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola. 

Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era ina dmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina. 

Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos bril hantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso. 

Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo, assim, a indisciplina está pr esente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nosfins-de-semana, tudo sem remuneração; 

Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ens ino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares. 

Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão pass ando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos. 

Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante É QUE HÁ DISCIPLINA. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se. 

Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa rea lidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo 

Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!! 

Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas. 

terça-feira, 24 de maio de 2011

Veja a ata de ocorrência produzida pelo oitavo ano 2 - É IMPORTANTE QUE TODOS LEIAM!


     O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto de  interação - a escola, universidade, família etc., mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo.
     Esse tipo de agressão, geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying, os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
     As pessoas que testemunham o bullying, em sua grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. 
     No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
     As crianças ou adolescentes que sofrem bullying, podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
     Em nossa escola, o bullying é uma prática que vem se tornando cada dia mais comum, e por isso, nós educadores, precisamos manter uma postura de repúdio a qualquer tipo de violência. O bullying existe e deve ser combatido!

Ata de ocorrência
No dia seis de maio de dois mil e onze, os alunos da turma do oitavo ano 2, turno matutino; da Escola Estadual Veríssimo Teixeira Costa e eu, (professora de português Luciana Renata Dias), reunimos para discutir sobre um problema que está afetando toda a turma e até mesmo a escola – o bullying. De acordo com os alunos Gilmar e Vitor, alguns colegas da sala os ofendem sem motivo chamando-os por apelidos pejorativos como “bola”, “goiaba”, “baleia”, “gay”, “tubi”, “sapatão”, “boiola” entre outros. Resolvi então comunicar o fato à Especialista de Educação Básica – Elizângela  e disse aos alunos que, se o problema persistisse, escreveria uma carta ao juiz da nossa comarca (Taiobeiras/MG) informando sobre o assunto e pedindo providências. Eu também disse que anexaria junto à carta, relatórios dos alunos que sofreram e sofrem bullying. Os alunos Daniel Márcio, Marcos Nascimento e Marcos Nogueira, arrependidos, resolveram se retratar pedindo desculpas ao colega Gilmar, que aceitou as desculpas. Outros, porém, não pediram desculpas, então eu disse a eles que seus nomes já seriam encaminhados ao juiz, caso repetissem o erro. De repente, a aluna Daniela é questionada pelos colegas porque no dia anterior (quinta-feira, dia cindo de maio de dois mil e onze) ela havia discriminado o aluno Vitor chamando-o de “sapatão”. A aluna Maria do Carmo disse que Daniela se exaltou ainda mais dizendo “se Vitor não fosse sapatão, seria gay”. Os colegas relataram que a colega Daniela gritava, chorava e saiu para fora da sala e disse para a aluna Amanda que estava muito nervosa e por isso seria capaz de furar Vitor com estilete e bateria no rosto de Maria do Carmo. Hoje também(dia seis de maio de dois mil e onze), Daniela apresentou um quadro agressivo de comportamento ao ser questionada sobre a necessidade que a mesma tinha de também pedir desculpas. Ela gritava que não pediria desculpas porque sofre bullying o tempo todo. Ela chorava descontroladamente, dizendo que queria sair da sala porque os alunos estavam discriminando-a também. A aluna foi então levada pela professora para a sala dos professores e depois encaminhada para o serviço pedagógico.
“Entendendo numa situação dessa, que a escola, a família e a sociedade, precisa tomar posição e combater a todo custo, qualquer forma de preconceito. Não queremos apontar culpados, mas buscar uma solução para que todos possam encontrar na escola, o suporte necessário para uma formação técnica competente, crítica, mas, acima de tudo, humana.” Prof.a Luciana.
Nada mais havendo para tratar no momento, encerrou-se a reunião e a presente ata será lida por mim e assinada por todos os alunos do oitavo ano dois.






















segunda-feira, 23 de maio de 2011

Capacitação de Língua Portuguesa com a professora Karen - SEQUÊNCIA DIDÁTICA

ATENDENDO AO PEDIDO DE COLEGAS PROFESSORES, PUBLIQUEI A SEQUÊNCIA DIDÁTICA ELABORADA NA CAPACITAÇÃO, QUE OCORREU EM MAIO DE 2010, PARA OS PROFESSORES DE LÍNGUA MATERNA. O TRABALHO FOI ELABORADO CONJUNTAMENTE POR PROFESSORES DA ESCOLA ESTADUAL E DOIS PROFESSORES DA ESCOLA MUNICIPAL EPAMINONDAS ALVES DA ROCHA. ESPERO QUE ESSA SUGESTÃO ATENDA ÀS EXPECTATIVAS DOS COLEGAS QUE TRABALHAM COM OUTRAS DISCIPLINAS TAMBÉM. AFINAL, TODOS NÓS DEVEMOS TER O COMPROMISSO DE PELO MENOS TENTAR TRABALHAR COM  OS RECURSOS (POUCOS) QUE NOS CHEGAM.

PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO

·       GÊNERO: ARTIGO DE OPINIÃO
·       TEMA: IDENTIDADE E CULTURA: A POLÊMICA DO NOME DE CURRAL DE DENTRO
·       POSICIONAMENTO DO ALUNO: JORNALISTA
·       OBJETIVO DA ESCRITA: MONTAR UM JORNALZINHO PARA SER DISTRIBUÍDO NOS PONTOS PÚBLICOS DA CIDADE.
·    CARACTERÍSTICAS DE UM ARTIGO DE OPINIÃO: LINGUAGEM OBJETIVA; VARIANTE PADRÃO DO PORTUGUÊS; NÃO          UTILIZAÇÃO DA 1ª PESSOA DO SINGULAR; OPINIÃO SEGUIDA DE UMA ARGUMENTAÇÃO; NÃO UTILIZAR COLOQUIALISMOS E EVITAR MARCAS DE PESSOALIDADE COMO: ACHO, PENSO, SINTO, ACREDITO, ETC.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA


Ø APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO INICIAL

DIMENSÃO 1: (GÊNERO) Apresentação de três artigos de opinião (Revista Veja, Internet, Jornal, etc.)
DIMENSÃO 2: (TEMA) Preparação do conteúdo
1.       Trazer para a sala de aula impressos que contem a história da cidade, bem com a história do nome de Curral de Dentro.
2.       Entrevistar os familiares pesquisando as informações que eles têm sobre o assunto.

QUESTIONÁRIO
Nome do entrevistado:____________________________________________ Idade:________ 
Sexo:    ___M          ___F      

I. O que você sabe sobre a origem de Curral de Dentro?
2. Você conhece algum outro nome que a cidade já teve? Qual (is)?
3. Dizem que as pessoas se parecem com o próprio nome de batismo. E o nome da cidade tem a "cara" de seu povo?
4. O que você acha de nossa cidade ter o nome de Curral de Dentro?
5. Você já foi vítima de alguma brincadeira por causa do nome da cidade?

Ø PRIMEIRA PRODUÇÃO
A partir da primeira produção, o professor realizará uma avaliação diagnóstica

Proposta para a produção inicial e final
O nome de Curral de Dentro vem sendo um tema polêmico em nossa cidade. Com base nas suas leituras e na entrevista que realizou, imagine que você é um jornalista e redija um artigo de opinião posicionando-se quanto a essa questão. O seu artigo será publicado no jornal da escola e poderá conter as seguintes características:
a)       Linguagem objetiva
b)       Variedade padrão do português
c)       Opiniões seguidas de argumentos
d)       Evite coloquialismos e marcas de pessoalidade.



Nesse módulo, o professor trará para a sala de aula, um dos artigos de opinião apresentados no começo, marcado com os elementos constituintes de um artigo de opinião: título, nome do articulista, introdução ao tema; ponto de vista ou opinião e argumentos. Cada elemento deve representar uma cor. Não se esquecer de fazer uma legenda.

Agora será a vez de o aluno identificar os mesmos elementos no seu texto, identificando-os com as cores da legenda.

Legenda

      Título

      Nome do articulista

      Introdução ao tema

      Ponto de vista ou opinião

      Argumentos


Trabalho  com as entrevistas – debate mediado pelo professor

Ø MODULO 3(OFICINA )

Pode ser realizado junto com o professor de matemática. Construção de gráficos a partir das entrevistas realizadas pelos alunos.

Ø PRODUÇÃO FINAL 
Depois da produção final, fazer a revisão ortográfica para publicação.




OBS: A CARTA A SEGUIR REPRODUZ UMA SITUAÇÃO REAL, "DESCONFORTÁVEL" E POR VEZES "CONSTRANGEDORA" PARA MIM. EMBORA HOJE POSSA SER PUBLICADA, PREFIRO UTILIZAR NOMES FICTÍCIOS E OCULTAR OUTROS. O MAIS INTERESSANTE É QUE ESSA CARTA SERVIU DE SUPORTE PEDAGÓGICO PARA O  DESENVOLVIMENTO DE UMA BOA AULA COM O GÊNERO "CARTA".  EM UM OUTRO MOMENTO FALAREI SOBRE ESSA ATIVIDADE.

  
                Curral de Dentro, 22/05/2010.

                Olá, professora Gilda!
             Mal terminamos o curso e estou eu aqui novamente escrevendo para você. Quero que saiba que gostei muito do curso e procurarei dar tudo de mim na aplicabilidade do mesmo. Só fiquei triste pelo tempo tão curto. Saiba que pessoas como você, tão jovens e tão engajadas nesses projetos de educação, merecem todo o valor. Por isso, continuarei te escrevendo, para aprender cada dia mais, se assim você aceitar.
    Sei que é muito difícil aceitar críticas, ainda mais quando elas não servem para mudar nenhuma situação ou postura, e sim, como um meio de retaliação. Não sei por que estou escrevendo isso, mas acho que é para desabafar mesmo. Lembra-se do momento em você pediu que fôssemos sinceros e avaliássemos a capacitação? Pois então, eu achei que a avaliação seria do curso e não envolvia características individuais. Fiquei muito triste e inclusive indignada com a postura da minha colega que avaliou as pessoas do grupo evidenciando qualidades e defeitos individuais. Achei um tanto quanto ofensivas as observações da colega, embora contenham elogios. E isso me deixou profundamente chateada e com a sensação de que todos me acham de fato insegura.  Evitei revidar a crítica para não ser grosseira na sua presença. Não sei se você percebeu, mas, pessoas como a minha colega tem problemas de convivência e fazem questão de colocar defeitos nas pessoas. Além disso, confundem sensibilidade com fragilidade e insegurança. Acho que também cometi deslizes quando julguei o texto da minha outra colega. Eu não sou nenhuma expert. Mas que fique bem claro: eu critiquei o texto em si e não a pessoa (ela entendeu o contrário).
        Depois de tudo que eu disse, você deve estar imaginando que eu sou uma boba, não é? Mas é a primeira vez que estou fazendo isso. Acho que a sua sensibilidade de leitora e escritora me levou a te escrever e a me expor. Não está sendo fácil, viu!
Vou parando por aqui, na expectativa de apagar as falsas impressões (se assim elas existiram) e de sempre poder contar com a sua orientação. Peço também desculpas se cometi algum deslize com você.
Darei o retorno assim que começar a trabalhar as sequências didáticas. Quanto à sequencia que elaboramos, saiba que já estou ansiosa para aplicá-la também.

          Abraços.

Lilica

TRABALHO DE HISTÓRIA - NONO ANO 1 "UM MUST"!

TEMA: CORONELISMO