quinta-feira, 26 de maio de 2011

Releitura - intertextualidade (Textos recriados do 6o. ano 1) Coautoria: professora Luciana

A raposa e a cobra

Autores: Mayra, Lucas e Mickeylle - sexto ano 1
Coautora: Luciana Renata Dias

 Um dia, a cobra encontrou a raposa no bosque e a cobra muito educada deu-lhe um bom dia.
  - Bom dia, dona raposa! Como tem passado? Como tem levado a vida, agora que as coisas andam tão caras e tão perigosas aqui no bosque?
  A raposa ficou possessa de orgulho. Até demorou um tempão para responder quando finalmente bradou:
  - Dobre a língua, sua pilantra, caçadora de ratos, futriqueira, enxerida! Você não se enxerga? Como ousa me perguntar essas besteiradas, que não te dizem respeito?
  - A cobra, indignada com tanta falta de educação respondeu:
  - Por que me responde assim? Já pensou que podes precisar de mim?
  - Tenho certeza absoluta que não precisarei nunca de uma emprestável como você. Sou muito esperta e senhora de mil artes da educação.
  De repente, por ironia do destino, aparece um caçador acompanhado de muitos cães bravos. A cobra deu um rastejo para um tronco de uma árvore, foi até em cima, chegou quase perto da copa para se proteger. De lá, o animal poderia assistir a raposa imóvel, completamente presa por muitas patas caninas. Então a cobra gritou:
  - Que pena, dona raposa!
  - Olhe a encrenca em que a senhora se meteu; com todas as suas mil artes da educação, por que não educou os cachorros? Onde está a sua astúcia e esperteza, já que não precisa de ninguém?
  Se, pelo menos, você tivesse me tratado com um pouco mais de educação, eu teria lhe avisado que os cães estavam a caminho e agora, você estaria livre.


O beijo de Cinderela  

Autores: Cariny Rany, Gabriel Alves e Francielly - sexto ano 1
Coautora: Luciana Renata Dias

  Era uma vez, um viúvo que tinha quatro filhas: Bela, Branca, Chapeuzinho amarelo e Cinderela.
  Certo dia, quatro príncipes que estavam indo a galope, passaram perto da casa das quatro filhas do viúvo e pediram água:
  - Por gentileza, pode me arrumar um copo de água? - disse um dos príncipes.
  - Sim. Respondeu Cinderela que lhe entregou o copo aparentemente trêmula.
  O príncipe se apaixonou por ela assim que a viu. Foi amor à primeira vista. Então, sem hesitar, convidou-a para um baile que aconteceria em um palácio perto dali.
  O príncipe também convidou todas as pessoas dos arredores incluindo fadas e duendes.
  No dia esperado, havia uma mesa de jantar enorme toda decorada com dez  pratos de prata, dez talheres com detalhes em ouro para as anfitriãs, amigas da família real  e um salão cheio de flores, música orquestrada e bobos da côrte.
 De repende, no meio da festa apareceu bruxa, com aparência horrível, que uivava, bramia, zurrava, dizendo que iria transformar o príncipe em um sapo.
  Cinderela ficou desesperada ao ver seu belo príncipe transformado em um anfíbio nojento e asqueroso. 
   Cinderela queria saber o que o prícipe havia feito de tão grave àquela criatura para ter merecido um castigo tão cruel.
  A bruxa, em meio a tanta confusão, esbravejou:
  - Por que até os duendes desse reino foram convidados para essa festinha e eu não? Há pratos e talheres para dez fadas, cadeiras reservadas... Eu também faço parte desse reino e exijo respeito a minha pessoa! Agora, esse príncipe metidinho vai pagar por não valorizar uma das bruxas mais poderosas desse reino. Afinal de contas, mesmo sendo má, não mereço sofrer preconceito, ser excluída. Será que não fui convidada por ser uma bruxa feia e má?
   - O príncipe, que havia ignorado de verdade a existência da bruxa, cometera um grave erro. O fato de tê-la deixado de fora, gerou esse tipo de conflito e ninguém mais poderia resolver. Mas como para tudo existe uma solução, as fadas resolveram reverter o feitiço; no entanto, para isso acontecer, Cinderela, que tinha muito nojo de sapo, teria que dar um beijo de novela naquele bichinho verde que estava à sua frente. 
  Nossa, que provação! Eu nunca beijaria um sapo! Eca! - disse uma das moças convidadas.
  Cinderela, por amor ao príncipe, fechou os olhos e não pensou em mais nada, deu-lhe um beijo. Em um passe de mágica, o príncipe voltou ao normal.
  Depois disso, o príncipe aprendeu a nunca mais discriminar as pessoas. Ele se casou com Cinderela, que teve suas três irmãs como madrinhas e que, por sua vez, também se casaram com os três irmãos do príncipe. O pai das moças era o convidado especial. Cinderela foi coroada rainha e o príncipe, rei.... E nunca mais se ouviu falar de exclusão naquele reino!
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário